Confira as dicas que separamos para você escolher a clínica geriátrica certa!
O momento de escolher uma clínica geriátrica para alguém da família traz um mix de sentimentos. Estamos diante da realidade, na maioria dos casos, que o idoso não pode mais ficar sozinho ou sem cuidados 24 horas. Por isso, os familiares buscam uma instituição na qual a pessoa, além de estar sob o olhar de profissionais da saúde, se sentirá bem.
Com esse nobre objetivo, muita gente pensa:
“E se fosse eu no lugar dele? Como gostaria que a clínica geriátrica fosse?”.
Mas as perguntas devem ser outras:
“O local cumpre os pré-requisitos básicos de uma instituição para idosos?”
“O que ele (a) gostaria?”
“O lar de idosos consegue atender às necessidades dele (a)?”
Neste artigo, vamos mostrar como mudar a perspectiva, quais erros evitar para escolher o melhor lugar para o idoso.
Como escolher a melhor clínica geriátrica?
Antes de considerar fatores mais ligados ao perfil e condições do idoso, é preciso entender os pré-requisitos para escolher um bom lar para seu familiar. Afinal, antes de qualquer coisa, é necessário encontrar um local sério e seguro.
Avalie 7 pontos:
Licenças: cheque se a clínica geriátrica tem alvará de funcionamento e outras certificações para receber idosos.
Equipe técnica: é preciso haver profissionais qualificados para lidar com as demandas de pessoas na terceira idade. Técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos geriatras são fundamentais. Analise se são colaboradores com formação, a frequência com que estão disponíveis para avaliar o idoso. Um erro muito comum é ter um médico psiquiatra em vez de um médico geriatra, o especialista mais recomendado para cuidar de idosos.
Atendimento de emergência: intercorrências podem acontecer com qualquer pessoa. Por isso, é essencial certificar-se como é a conduta nesses casos. Como são os convênios com hospitais, serviços de atendimento de urgência e outros? O que os profissionais da casa fazem? O familiar é chamado para acompanhar?
Individualidade: a geriatria será o novo lar do idoso e é preciso que ele se sinta em casa. Eles precisam ter o seu cantinho, objetos como o próprio travesseiro, o guarda-roupa, mesa de cabeceira e outros.
Higiene: lar de idosos não é hospital, mas é um ambiente de cuidados específicos com a saúde. Por isso, é necessária atenção à higiene. Além desse motivo, um local limpo proporciona maior bem-estar para o idoso.
Normas de visitação: visitas livres, sem dias e horários pré-determinados, sinalizam que a instituição não tem o que esconder. Também torna mais fácil organizar as idas ao local. A frequência ajuda o idoso a se sentir amado e não abandonado.
Liberdade social: o idoso estar em uma residência assistida não significa que ele vai estar sempre na instituição. É importante continuar a incluí-lo nas reuniões familiares e passeios, se possível. Para isso, é preciso que o lar conceda liberdade social.
Avalie o gestor da clínica geriátrica
Um indicativo que o local é bom é ter à frente um bom administrador, com conhecimento e experiência em residências assistidas. Verificar as credenciais, como tempo de atuação no setor e funções anteriores ajudam a escolher uma clínica geriátrica séria. O ideal é que o gestor tenha formação na área da saúde.
Durante as conversas, antes de fechar contrato, avalie como são transmitidas as informações pelo gestor. É possível perceber se ele domina ou se é um aventureiro em um segmento que inspira tantos cuidados.
Grau de dependência e perfil
O familiar sempre age a procura do melhor para o idoso. Porém, para isso é necessário avaliá-lo de maneira realista. “Às vezes, falta clareza sobre o grau de dependência da pessoa. Por isso, quem procura pelo lar leva em consideração o que gostaria para si se a moradia fosse para ele, sem analisar as verdadeiras necessidades do idoso”.
As pessoas não agem por mal, são guiadas pelo inconsciente e para ficar em paz com suas decisões.
“Prometem não institucionalizar o idoso quando ele ainda estava mais independente. A promessa limita e dificulta a decisão do familiar/cuidador no que diz respeito a trazê-lo para a residência assistida”.